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domingo, 3 de janeiro de 2010

História Universal da Música - Roland de Candé


Muito raros são os músicos que, seguindo o exemplo de Janacek e de Bartók, forjaram uma linguagem musical nova, partindo da análise metódica das formas melódicas, dos ritmos, das escalas do folclore nacional e do seu próprio espírito. Privadas da sua instrumentação ou da sua emissão vocal característica, obrigadas a submeterem-se aos modelos rítmicos da música "culta" e à sua escala temperada, envolvidas por uma harmonia que lhes é estranha, as melodias populares, com o rosto pintado e endomingadas, são utilizadas como marca de autenticidade. A fertilidade deste folclorismo elementar é limitada porque opõe uma resistência à evolução dos estilos e das técnicas de composição. Por não terem tomado consciência disso, as escolas nacionais condenaram-se a um academismo fatal: depois de Bartók, os maiores compositores serão cosmopolitas, salvo muito raras excepções (inspiração russa de Prokofiev, francesa de Poulenc, inglesa de Britten, grega de Xenakis, espanhola de Ohana e brasileira de Heitor Villa Lobos).

O compositor Heitor Villa Lobos deixou-nos um total de 1500 obras, entre elas destacam-se: A Descoberta do Brasil, 4 Suites para coros e orquestra, em que justapõe cantos índios e música da liturgia católica, 5 Óperas, 15 Bailados, composições religiosas (entre as quais se conta a grande Missa de São Sebastião) 9 Bachianas Brasileiras, e 16 Chôros, 11 Sinfonias, poemas sinfónicos, 10 quartetos de cordas e 5 Prelúdios para Guitarra.
Os Prelúdios foram compostos em 1940 e são sem dúvida uma obra prima do século XX para Guitarra a Solo.
O Prelúdio n.1 que humildemente interpreto, deve-se a um trabalho longo pessoal e se algum mérito tem, deve-se também ao meu Mestre da Guitarra, Professor Roberto Carlos Baptista. Aqui fica o meu obrigado amigo!